Londrina terá canil e centro de zoonoses
16 de fevereiro de 2011
O município de Londrina vai ganhar seu primeiro canil e um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) no Parque João Milanez, na zona sul. As obras da primeira fase do canil foram finalizadas e o local deve começar a atender os cães abandonados ainda no mês de fevereiro.
Segundo o secretário do Ambiente, José Novaes Faraco, o canil já conta com uma veterinária e tem espaço para receber 100 animais. “Há 40 dias as obras foram iniciadas e agora o local já tem uma estrutrura adequada com solário, espaço de descanso, recipientes adequados para comida e bebida. Eu acredito que há aproximadamente 30 mil cães abandonados em Londrina. Nós vamos tentar reduzir esse número com o canil”, afirmou.
Faraco também disse que para diminuir o número de cachorros nas ruas, será realizada uma campanha de adoção. O canil vai cuidar dos animais e deixá-los aptos para serem entregues para um tutor. “Como nós não podemos atender todos os cães da cidade, nós vamos incentivar a adoção. Assim, os animais liberam vagas do canil que podem ser preenchidas por outros cães e assim por diante”, explicou.
Quando o canil iniciar as atividades, os londrinenses poderão denunciar cães abandonados e acionar o serviço ou levar os animais até o local. A secretaria do meio ambiente também está preparando uma van para o transporte adequado dos bichos.
CCZ
Já o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem reservado os recursos para a obra e deve ser licitado até março. “Nós concluímos o canil para atender os cachorros sadios de Londrina, que são maioria, e agora vamos cuidar dos doentes. O centro é uma espécie de clínica que atenderá quem não pode pagar um veterinário”, comentou Faraco.
O centro, que será construído ao lado do canil, foi idealizado pelo professor Otávio Shimba, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que doou o projeto à prefeitura. O custo da obra será de R$ 500 mil e terá estrutura de triagem, pronto-socorro, cirurgia e internamentos. Segundo o secretario do meio ambiente, o local funcionará como um “SUS” para gatos e cachorros.
“Com o canil e o centro de zoonoses nós vamos dar uma saúde melhor para os animais. Eles não vão transmitir doenças, como a raiva, e nós vamos consequentemente ajudar na saúde de toda a população”, acredita Faraco.
Questionado sobre o motivo da cidade só agora se preocupar com a montagem de uma estrutura para cuidado de animais, o secretário disse que faltou essa preocupação às administrações passadas. “Londrina não tinha o canil e o centro de controle porque os governos dos outros anos não foram sensíveis à causa”, afirmou.
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