sexta-feira, 4 de março de 2011

| RODEIOS E O SEDÉM | AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA É O PERITO |

Para que se presta um dicionário?

Embora seja filha da FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas, gosto de relembrar que um professor na faculdade, o de direito civil, que também era o titular da cadeira na Universidade de São Paulo, costumava mencionar que o intérprete, conhecendo o significado das palavras, seria um doutor em todas as ciências.

As lições do lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanad Ferreira são incontestáveis:

Sedém, como a própria definição denuncia, “é um cilício de sedas ásperas e mortificadoras” (Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Rio de Janeiro Nova Fronteira). E a mesma obra define “cilício” como tortura, martírio, aflição, tormento (Cruéis Rodeios, A exploração econômica da dor, Por Vanice Teixeira Orlandi).

Os animais não precisam de prova outra que apenas o Dicionário da Língua Portuguesa.

Recomendo a leitura:
CONCEITO/DEFINIÇÃO EM DICIONÁRIOS DA LÍNGUA GERAL E EM DICIONÁRIOS DE LINGUAGENS DE ESPECIALIDADES

Maria Margarida de Andrade (UPM)


Este trabalho trata, ainda que sucintamente, dos dicionários; sua natureza e funções, sua tipologia e estrutura. Procura-se evidenciar as diferenças e convergências observadas na elaboração dos dicionários de língua geral e nos dicionários, vocabulários e glossários de línguas de especialidade. A análise da microestrutura, de verbetes de dicionário permite a comparação entre os processos empregados na definição lexicográfica e na definição terminológica. Salienta-se que a definição é "a alma do artigo de dicionário" e, por extensão, do próprio dicionário, conforme afirma Vilela (1983, p. 78).

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